Sugou o ar, faminta como uma cadela,
Enquanto a glote fechava-se avulsa
E todo o misticismo da repulsa
Cabia em seu esôfago de donzela.
Abre-se a cárdia, análoga à moela,
E ao passo que a hipófise lhe pulsa
O estômago incólume expulsa
Uma hedionda mucosa amarela.
Mais tarde aquele mesmo ser inerme
Presenteará a todos os vermes
Com o seu corpo friamente indômito...
A mesma natureza que consome
O corpo inanimado do homem,
Consome, também, a natureza do vômito.
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