Dormia abrupta como uma árvore morta,
Sorria para dentro, como aqueles que dormem,
E de sol em sol, com uma moleza enorme
Reunia a beleza que a natureza aporta.
À passos do seu próprio paço, para à porta,
E a gente toda: “Eis a princesa deiforme!”
Abre-se, então, o caminho, e ela, que dorme,
Sente, pulsando, a realeza dos que a exortam.
E o povo todo grita, grita mais e mais...
E a pobre menina rica, ali, se amedronta,
Louvada, como um dia o fora Barrabás.
Temendo, a moça foge, vai longe, voa...
Coitada da jovem quando o sono a encontra,
Porém, ninguém se sente um Barrabás à toa.
1 comentários:
Eu e meu Alter Ego temos opiniões um pouco diferentes, mas sendo nós a mesma pessoa, devo dizer que esta criação poderia muito bem ser uma música, uma canção. Lembrou-me umas canções 'celtas'. =*
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