Rasgou a complexidade dos termos,
E entre dentes e unhas, delas, ambas,
Reinventou a matéria das camas
Nos refúgios hediondos dos ermos.
E de cuspe em cuspe, de erro em erro,
Ai de quem venussificou as cambas,
Compondo-lhes poesias, hinos e sambas,
Pagando-lhes razão, prazer... e medo.
Infeliz, há de ser, o homem que compra
O romantismo das carnes sadias,
E as desglorifiquem, as corrompam.
Há de arder, lento, no ardor da volúpia,
Nas mármores lascivas tão sabidas,
E na desonestidade do Anjo último.
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