Serenissimamente atordoado,
Reergo o erro anual dos meus dezembros
Reergo o erro anual dos meus dezembros
No abrigo intranqüilo dos meus engenhos
Como a dor inexpugnável dos dartros.
Anuncia-se num céu enevoado
As luzes foscas de um renascimento...
Daqui, eu e a poesia que engendro,
Têm a cor do mesmo céu anunciado.
E à mesa, sento-me, sozinho ceio,
Ao meu redor, dores fantasmagóricas
E a incrível voz do meu receio.
Noutra oeste fábrica do universo,
Entre garfos e risos alegóricos,
Dança o avesso do avesso do reverso.
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