a Alex Luis Roque dos Santos
Sem armas nem barões assinalados,
Sem mares , quiçá olímpicos seres,
Arde a flâmula, chama dos deveres,
Nas mãos trêmulas do poeta estancado.
E veda a si, e por si só vedado
Retranscreve seus lisos plúmeos quereres
Em bucólicos cenários dentr´ele,
E que apenas nele morrem calados.
E depois, neste martírio do artista,
Arrasa, qual Davi, o pequenino,
A arte que tanto lhe enchera as vistas.
Mas sob o peito já desguarnecido,
Subjaz o sonho de um poeta menino
Com a fúria de um Golias adormecido.
2 comentários:
q lindoO! eu sempre desconfiei que as palavras guardam uma espécie de segredo entre os poetas.. :P
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