Na carne do céu o desponte do aço
Desponta do Láscio o encrave confuso;
Cravando nos barcos de remos mudos
A mudez da palavra puro impasse.
Nos zelosos zunidos inconclusos
Zuniu uma cor de serpente terraço
Serpenteando o rítmico compasso
Desritmando os alegóricos usos.
Da vela que arde em máscara de cera
Mascaro a cera que vela o que arde
Velando as máscaras que se assemelham.
Na ponta negra do Láscio desenho
Desenhos de algumas longínquas tardes,
Longínquas tardes que cá não as tenho.
1 comentários:
uauuuuuuuuuuuuuuu!
Postar um comentário