Parnaso em Fúria 01

A lírica de Felipe D´Castro...

Romance - Via Crúcis

  
Eu escrevo para nada e para ninguém.
Se alguém me ler será por conta
própria e auto-risco.
Clarice Lispector



Carta ao leitor
Um narrador de terceira pessoa

     Perdoar-te-ei, caro leitor, se daqui quiseres desistir de tua leitura. Não te digo que se trate de uma narrativa massante, daquelas que se lê para vestibular, mas talvez minha estória não esteja ao alcance de vossa tão colossal compreensão de mundo e entranhas humanas. Se me consideras indigno de ser-te lido fechas já este blog e vás ler um Machado ou Pessoa, lá encontrarás emoções melhores que as minhas. Mas se ficares, leitor desocupado, asseguro-te que saberás a história de um dos personagens mais incomuns que já obteve a dádiva de pisar nesta terra. Ele morava aqui mesmo na cidade donde narrarei estes fatos tão comuns e familiares – já aqui te deixo uma observação, atentes à palavra “familiares”, isso se chama sumário; não que te julgues incapaz de sabê-lo, mas pela vasta experiência afirmo que muitos lêem apenas com os olhos, e por isso não discernem a ruim da boa literatura. Sim, sou prepotente. Darei início, então, à história de nosso pequeno garoto, do qual iremos acompanhar o crescimento. Se me lês até aqui carrega contigo a certeza de que não me deixarás, ainda que me odieis ao longo da jornada. Não te preocupes, não terás de gostar de mim, carente leitor. Eis que tudo tem seu início, e tal é este que vos conto:




1 comentários:

Bom, se não gostastes vai ler algo que achas mais interessante, vlw Castro ficou bom.

 

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