Ama o homem morto quanto ama
A morte o morrente velho homem.
Amar depois que a morte o consome
Faz deste homem o que não o chamam.
Porque homem – de essência humana –
Pouco ama àqueles que os assombra
E que como uns Mistérios, vão-se, somem,
Transformando-se em sombra, verme e lama.
Mas sim... ama o vivente o homem morto
Cuja alma prometeu, de quem absorto
Sorveu a concordância do eterno.
Que importa que não ame a viva alma?
Ama o homem morto e tem calma
Pra fazer do esquecer um amor moderno.
0 comentários:
Postar um comentário