Quem roubou da noite as estrelas calmas?
Por onde anda o brilho, a luz, a canção,
Por onde foi, Deus? Em que direção?
Para que nuvem correu a minha alma?
É negro o véu, a vida, o rosto e a água,
A água que me escorre da escoriação
De meus olhos maltrapilhos e vãos
Como é a noite que à porta deságua.
Deus, misericórdia dos que Te assistem!
A noite pálida, este Teu pranto,
Bem como o meu pranto também existe!
Ah... Noite, quem roubou os teus encantos?
Que tristeza não ter-Te mais tão bela,
Não ter-Te mais tão noite como Tu eras.
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