à Bernadete de Nóbrega
Neste mundo de tudo há, tudo existe,
Desde a cosmogonia dos espectros
Ao vão processamento dos insetos,
A lutar por existir: tudo insiste.
Como em Goya, com sua arte triste...
Sobre a largura das telas, aos metros,
Milhões de ríspidos pincéis espertos
Recriam a sombra em que o Humano consiste.
Deus, que pluralidade Tu criaste!
Tanto existe, tanto por surgir,
Tanto ainda indigno de existir.
Mas os anjos, Deus, os anjos mostraste,
E como são calmos, planos e belos...
Como são aprazíveis os seus elos!
3 comentários:
Bernardete ficou muito emocionada...
Um poema feito com excelência.
Ficou massa, gostei.
Deus, que poeta Tu criaste. Parabéns Felipe!
É o linguajar do Sertão tmb na poesia!
Berninha merece!
Valeu Eli, valeu Luks! ^^
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