Parnaso em Fúria 01

A lírica de Felipe D´Castro...

À Luz

à Bernadete de Nóbrega

Neste mundo de tudo há, tudo existe,
Desde a cosmogonia dos espectros
Ao vão processamento dos insetos,
A lutar por existir: tudo insiste.

Como em Goya, com sua arte triste...
Sobre a largura das telas, aos metros,
Milhões de ríspidos pincéis espertos
Recriam a sombra em que o Humano consiste.

Deus, que pluralidade Tu criaste!
Tanto existe, tanto por surgir,
Tanto ainda indigno de existir.

Mas os anjos, Deus, os anjos mostraste,
E como são calmos, planos e belos...
Como são aprazíveis os seus elos!


3 comentários:

Bernardete ficou muito emocionada...

Um poema feito com excelência.

Ficou massa, gostei.

 

Deus, que poeta Tu criaste. Parabéns Felipe!

 

É o linguajar do Sertão tmb na poesia!

Berninha merece!

Valeu Eli, valeu Luks! ^^

 

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