Entôo o canto dos malditos solistas,
Que velhos, nos seus túmulos românticos,
Gorjeiam as liras dos seus cânticos
E o berço resplêndido dos artistas.
Entôo para bárbaros, índios e analistas,
Pr´os estudiosos árduos de apofânticos,
Pr´os devotos, descrentes, necromânticos,
Pr´os defensores maciços das listas.
Das listas que cronologicamente
Estatuam nos ensinos, nas escolas,
E à mente depositária das gentes.
Neste território de poetas mortos,
Mais merece o que ama e endeusa a bola
Que aquele que nasceu com os pés tortos
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