Do que me inspirou as musas
Sobre ninfas e medusas
Colhi toda a poesia...
Foi-se o tempo, então,
Em que nas minhas mãos
Morriam os versos que fazia.
Andei por campos e mares,
Provei de nuvens e males,
Lutei por celas e arenas...
Mas nada me encantou tanto
(E quanto encanta, ai... quanto!)
Como o corpo desta morena.
Trouxe nas minhas pinturas
Cores doces da candura
E olores inebriantes...
Mas cores como esta tua
E o olor da tua pele nua
Jamais havia tido antes.
Jurei a deuses invisíveis
Ouvi gritos inaudíveis
E ocultei-me da morte...
E foi, então, ao teu lado,
Que mesmo sem ter jurado
Garantiste minha Sorte.
De todos versos que fui
Ainda nada traduz
A poesia que és tu...
Termino por não ter rimas...
Mas tudo que disse acima
É já o começo de tudo
1 comentários:
ADOREIII...tirei a noite pra me atualizar aqui no parnaso!! =]
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