A meio caminho andado, à Dante,
Caminhos nunca antes navegados
Caminham dentre os vagos prados
Do nosso deserto caminho errante.
Errante qual loucura duma amante
Erra a serpente à sede e lavra
Da garganta o erro que deságua
Do peito ermo o pesar de antes.
Thérèse, sorte de luminescência,
Ès, dentre as molduras, o desconcerto,
O aparato do revés da ciência.
Das coxas és luz, mi Marie amada,
E quanto não quis o que agora inverto?
E quanto não quis o que o peito enquandra?
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