Ando perdido em mim, minha senhora
A tanto pensar em cousas tuas
Nos tantos alvitres que me insinuas
Nos tantos risos que me vão embora
Busco a Esperança que se em mim flutua
Por cativo do escarlate que cora
A alva pele fora daquela hora
Que vestiu-se de raiva a calma nua
Ah, senhora, é neste labirinto
Que me meto quando finjo que existo
Que jogo em papéis tintas de absinto...
Tenho nas mãos a lágrima de Cristo
E ela corre dentro de mim, não minto,
Minha senhora, ficais certa disto.
1 comentários:
Belíssimo...Doce...
parabéns por cada verso,seguindo para continuar a ler o novo e o velho...
Obrigada pela visita.
Paz,luz,amor,empatia,boas energias,palavras,rimas e arte...
=)
Postar um comentário