Quinta, 03 de junho de 2010
A água nos seus movimentos subversivos
Inunda o mundo de mistério e formosidade,
Distribui a essência de sua promiscuidade
À depressão e seus devaneios persuasivos.
Os mares aos aviltados são nocivos!
Vêem no céu do mar a única oportunidade
De compor a utópica homogeneidade
Onde todos os pólos tornam-se altivos.
No mar de Ismália tudo termina!
É uma imensa alcatéia de cristais brilhantes
Onde toda alma em que a loucura culmina
Encontra no banho sua própria cura,
Desgarra-se, fragmenta a sanidade de antes
E em cada cristal um pedaço se enclausura.
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