Quinta, 03 de junho de 2010
Oh Deus! Por que assim me desenhou?
Esses inúteis membros abaixo da cintura
Fazem minha alma viver em clausura
Na sombra perpétua de quem já me magoou
Sou um pássaro sem um segundo de vôo
Fecho os olhos: corro como qualquer criatura
Abro-os: rastejo na verdade dura
Que me castiga por mostrar-me quem sou
O mundo não quer se adaptar a mim
É mais difícil: Calçadas, transporte
A humanidade edifica um imenso trampolim
Para eu, sem forças, pular para a morte
É impossível de se viver no mar
Quando simplesmente não se sabe nadar!
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