à Maria Isabelle
Há tempos de gelo no coração dum homem!
Não te preocupes, bela de olhos de ressaca,
Que amor é assim, ora! Amor finge que some,
Que falece, que se despede, que se acaba!
Ah, quantas vezes meu coração teve fome!
Quantas vezes, meu Deus, esta friíssima estaca
Que o Amor forja às sombras teve o meu nome,
E agora com o teu nome, bela, ela te ataca?
Acostuma-te, pois, minha amiga, a esta trama,
Ainda que fria, que amnésica, ainda que dor,
Porque o pior que há no amor é ser aquele que ama.
Dir-te-ia qualquer mago, mulher de belo olhar,
Que esperasses mais um pouco pelo teu amor
Pois é frio por ora, mas não se vive sem amar.
1 comentários:
lindo, Felipe! bem a cara dela! hahsauhsauhsauhs Tati
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