Parnaso em Fúria 01

A lírica de Felipe D´Castro...

No beco de Bandeira

Quando entro no beco de Bandeira
O fluxo corre sem pleonasmos
Sigo hiperbolizando fatos
Por ser sinédoque do que sinto
E por não ser o todo minto
Na volta à luz dos fracos

Porque quando se vai ao beco de Bandeira
Se é Aquiles, Héracles e Heitor
Sou, cada vez mais, o que não sou
Sendo aquilo que sem ser sou

É confuso, é prolixo
Não é beco: é labirinto.

0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...