quinta, 01 de junho de 2010
-Ah! Que grande abjeção materna,
Lágrimas ainda salgam minha frontePor meu tio, nobre brutamonte,
Não deixar o rei em paz eterna!
Agora me vem essa tendência interna
De ter um fim à irmã de Creonte,
Porém, temo àquele que criou a fonte
Cuja água sustenta a minha perna
Perder-me no ar é o que desejo!
Que o orvalho me dissolva,
Dissipe-me em meio as traições.
Mas não Consciência, não se envolva!
Deixe-me completar as ações,
Conceda-me da morte um doce beijo!
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